sexta-feira, 3 de abril de 2009

Dossiê sobre a máfia dos caça-níqueis foi entregue antes para Corregedoria

O delegado de polícia Roberto Fernandes, policial a mais de quarenta anos, sem qualquer deslize, confirma que é o autor do dossiê que culminou nas investigações complementares, feitas pelo MPE. MPF e Polícia Federal, resultando em inúmeras prisões de policiais.

O delegado esclarece ainda que, por ocasião de suas investigações, foi procurado pelo representante do Ministério Público Estadual, GAECO de Bauru, que solicitou cópia do documento. Ele se recusou a entregar alegando que a Polícia Civil tem uma Corregedoria Geral e, por uma questão institucional, é quem deveria dar continuidade. Ofereceu-se ainda à Delegacia Geral para dar prosseguimento às investigações, fato que não foi aceito.

Doutor Roberto resolveu dar essas declarações em razão de que alguns policiais envolvidos estarem tentando alterar o quadro, e finaliza destacando que, “se fosse convocado pela Corregedoria não se recusaria a depor”, como fez ao ser ouvido pelo GAECO, através de carta precatória na cidade de São Paulo.

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