quarta-feira, 16 de março de 2011

O nome de Fleury continua presente nas trapalhadas da polícia paulista



Desde que o Antônio Ferreira Pinto, assumiu a Segurança Pública que a “cúpula” da Polícia Civil treme. É assunto recorrente nos corredores do palácio da polícia que Ferreira Pinto, quando superintendente da Administração Penitenciaria, montou um setor de inteligência para monitorar os presos com grampos telefônicos e traria consigo uma lista de policiais (de alta patente) flagrados nas escutas, envolvidos em negociações criminosas. Os fatos recentes confirmam esse “boato”, tanto quanto a informações privilegiadas, como aos métodos de ação adotados por Ferreira Pinto.
Porém, os fins não justificam os meios é tanta trapalhada que fica difícil saber quem é quem nessa história. Acharam um cachorro morto pra chutar. Se não cuidarmos vai sobrar só pra ele. Notícias publicadas hoje (16/3) acusam Paulo Sergio Oppido Fleury, ex-delegado de polícia de ter se passado por policial a fim de conseguir cópia de vídeo, com imagens do encontro do secretário com um jornalista vinculando o secretário à divulgação de notícias contra o sociólogo Túlio Kahn, ex-coordenador de estatísticas da SSP.
O secretário contra-atacou. Sob a alegação de que estava sendo espionado por policiais iniciou uma devassa na cúpula da polícia civil. O primeiro a cair foi Marco Antonio Desgualdo, ex delegado geral e tido como homem de confiança de Alckmin, acusado de deslealdade aos superiores por suposto envolvimento. Foram abertos inquéritos na Corregedoria da Polícia Civil, na Corregedoria Geral da Administração e no Ministério Público Estadual. Os delegados Marco Antonio Desgualdo e Everardo Tanganelli Junior são suspeitos de terem ido ao shopping com Fleury, e o investigador Oswaldo Luiz Cardenuto.
Além do afastamento de Marco Antônio Desgualdo, foram trocados mais dois diretores.
A novela continua...

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