31/03/09 - 16h04 - Atualizado em 31/03/09 - 16h04
Eles tiveram prisão pedida, mas Justiça negou; ao todo, são 33 mandados.Em operação nesta terça, PF prendeu 25 policiais civis e um militar.
Do G1, em São Paulo, com informações da TV Tem
Mais de 40 equipes da Polícia Federal estão na rua desde a madrugada desta terça-feira (31). A operação no Centro-Oeste do estado de São Paulo tem como alvos as polícias Civil e Militar e está relacionada com a exploração de máquinas caça-níqueis. A PF vai cumprir 33 mandados de prisão nas cidades de Jaú (a 287 km da capital), Bauru (a 329 km da capital), Rio Claro (a 173 km da capital) e São Paulo.
Mais de 40 equipes da Polícia Federal estão na rua desde a madrugada desta terça-feira (31). A operação no Centro-Oeste do estado de São Paulo tem como alvos as polícias Civil e Militar e está relacionada com a exploração de máquinas caça-níqueis. A PF vai cumprir 33 mandados de prisão nas cidades de Jaú (a 287 km da capital), Bauru (a 329 km da capital), Rio Claro (a 173 km da capital) e São Paulo.
De acordo com as investigações, existiam quatro grupos contando com o apoio das autoridades policiais que não reprimiam a prática do jogo ilegal desde 2006. Os contraventores eram inclusive avisados pelos policiais dos locais das buscas, quebrando sigilo policial.
Até o começo da tarde de terça-feira foram presos 25 policiais civis e um militar. Todos vão responder por formação de quadrilha, corrupção passiva, facilitação de contrabando entre outros crimes. Entre os acusados estão três delegados da Polícia Civil. Eles também tiveram a prisão pedida, mas a justiça não concedeu. Os promotores querem ainda a exoneração do delegado seccional de Jaú, mas a secretaria de Segurança Pública não informou que medida vai tomar.
Os componentes contrabandeados vinham da cidade de Rio Claro para Jaú e em troca as autoridades recebiam vantagens indevidas. Na investigação do Ministério Público Federal foram usadas provas testemunhais, documentais e interceptações de conversações telefônicas. Todos os presos estão sendo levados para o Centro de Detenção Provisória de Bauru.
Procurada pelo G1, a Secretaria da Segurança Pública disse que o delegado-geral da Polícia Civil, Domingos Paulo Neto, deve se pronunciar sobre o assunto ainda nesta terça-feira.
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