de 25 a 31/05/2013 - Fim
Acabou a festa é hora de nos
despedirmos das motos. Dá um certo aperto no coração, após muitas milhas sobre
ela a gente cria intimidade e até chama de “minha”. Lembro que quando pegamos
as motos, eram diversos modelos e combinamos de trocar entre nós, para
experimentar todas. Não sei ao certo, mas acho que ninguém trocou com ninguém,
todos ficaram fieis às suas motos. Ainda faltavam algumas milhas, mas era hora
da despedida. Retornamos a Los Angeles, devolvemos as motos e seguimos com uma
Ford Van de 15 lugares, com o último banco retirado, para levarmos bagagem.
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Em frente ao Teatro Chines, na calçada da fama |
Já sem motos e apertados na Van,
fomos conhecer Hollywood Boulevard, um lugar lotado, cheio de lojas (olha elas
de novo) e poucos atrativos. Localizada em uma grande avenida, a tal calçada da
fama se alonga por diversos quarteirões, os principais nomes, gravados na
calçada, estão localizados na região central da rua, onde situam-se o museu da Madame
Tussaud, o Hard Rock Café e o Teatro Chinês, várias pessoas se fantasiam de
super heróis ou de personagens de cinema e cobram cinco dólares para pousar
para uma foto. Muito tosco. Subimos na Van e partimos para Long Beach, lá mora
um amigo que nos ajudou muito, além de dar ótimas dicas de roteiro, ainda
serviu como base de apoio em Los Angeles. Alguns fizeram compras pela internet
e mandaram entregar no endereço dele. Antes de seguir para San Diego passamos
por lá para nos despedir e para pegar a muamba adquirida virtualmente. Os caras
saíram do prédio empurrando um daqueles carrinhos de carregador de hotel,
lotado até tampa. Abriram as portas de carga da Van e empilharam uma infinidade
de caixas até completar o espaço do bagageiro. Todos assistiram àquela cena
espantados. Ao final do dia, já no hotel, percebemos que não havia motivo para
preocupação, as compras feitas on line são entregues pelo correio e via de
regra, vêm embaladas com muita proteção conferindo ao produto um volume
exagerado. Quase tudo aquilo coube numa pequena mala.
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Marcelos (B e O), eu e Maurício |
Em San Diego ficamos dois dias,
de certa forma foi um alívio, me senti menos nômade, dormir duas noites na
mesma cama, não parece, mas é bom. A noite de San Diego é agitadíssima, são
diversas ruas, com bares, restaurantes e baladas, que a exemplo de Santa Monica
não cobram entrada. As pessoas transitam entre elas num vai e vem frenético
deixando as ruas muito movimentadas. Para ir de um bar a outro existe um
serviço de “pedicab”, uma espécie de “riquixá” chinês - um triciclo movido a
pedal com capacidade para quatro passageiros mais o piloto, que normalmente é
uma moça de cochas bem grossas. Estava muito frio e os “pedicabs” ofereciam um
cobertor para aquecer os passageiros. Não nos utilizamos do serviço, estávamos
de Van, mas vimos eles nos ultrapassar no trânsito caótico do boêmio bairro de Gaslamp.
Da pra imaginar que para estacionar também não seria fácil, imaginem uma Van.
Depois de rodar por algumas ruas resolvemos procurar um estacionamento onde
coubesse nosso veículo. Encontramos, mas nos custou 20 dólares.
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Ficamos Duplo X |
É bom poder beber sem compromisso,
em quatro rodas e com um motorista abstêmio. O Rodrigo, como já disse em posts
anteriores, é atleta e não bebe, foi o motorista da vez. O problema dele é que
tem cara de jovem e, todo bar que tentava entrar, tinha de mostrar documento.
Teve um que o barrou por não portar Passaporte. Engraçado, ele pode dirigir
pelo país inteiro com a CNH brasileira, mas não pode entrar no bar, vai se
entender esses caras. Acho que sabiam que ele não daria lucro, mas dançaram se
ele não entrou, nós também não.
No dia seguinte repetimos a dose,
já conhecíamos os bares e escolhemos com propriedade. Como não dirigiríamos no
dia seguinte a noite foi longa.
No sábado fomos ao Wallmart
comprar “provisões”, estávamos de moto e com roupas cotadas, não tínhamos como
carregar nas motos. Foi o festival da cueca, compramos aos montes, as velhas
foram pro lixo. O Wallmart é impressionante, quem não conhece se assusta. Lá se
encontra de tudo, de tudo mesmo. É praticamente um shopping, tem de módulos
eletrônicos para automóveis, luvas especiais para montaria à agulhas de
costura, passamos horas lá dentro. Fomos também a um out-let e sabe como é?
Novamente baixou a 25 de março na rapaziada.
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Impressionante a capacidade de carga dessa Ford Van |
Logo pela manha a Van já estava
repleta de bolsas e malas. Agora rodaríamos 600 quilômetros até o Estado do
Texas, passando por Temecula e chegaríamos em Kingsman, cidade próxima ao Grand
Canyon . Era domingo de feriado, Memorial Day e quase tudo estava fechado, de
certa forma foi bom, não perdemos muito tempo e pegamos o contra fluxo do
trânsito. A estrada era um tédio. Retas infindáveis cruzando o deserto, de um
lado nada, do outro também. Cheguei a achar bom não ter feito aquele caminho de
moto, seria muito monótono. Depois de algumas horas de estrada, apesar de
estarmos no meio do deserto, víamos no sentido contrário carros puxando barcos
enormes, aos montes. Aquilo nos intrigou, não víamos a possibilidade de água à
frente, de onde viriam aquelas lanchas? Numa das paradas para abastecer a Van,
esticar as pernas e tomar um Milk Shake perguntei ao balconista, que me disse
que o Rio Colorado passava por ali formando grandes baias. Daí a grande farra
náutica no meio do deserto, o Rio Colorado. Essa região também é famosa pela
proximidade com a Rota 66, a estrada em que estávamos corre paralela a ela, as
cidadezinhas ao longo a exploram comercialmente, em toda parada que fizemos
havia uma infinidade de produtos com a “grife” Rute 66. Uma das paradas foi na
própria 66. Que uma decepção! É uma estradinha estreita, de asfalto bem
acabado, lembra até a velha Pedro Taxi, na Praia Grande dos áureos tempos.
Fizemos algumas fotos, e seguimos para nosso destino.
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Dambar, em Kingsman, bar ao estilo easy rider |
Kingsman tem um clima de Hot Road
no ar, o velho repaginado. A entrada da cidade tem alguns barracões de madeira
e uma grande caixa d´água, coma aquelas de filmes dos anos 70, aliás, é aquilo
mesmo, tem até alguns saloons pelo caminho. Escolhemos um bem legal, o Dambar.
Almoçamos e iniciamos os trabalhos, eu estava cansado e fui dormir, mas o
pessoal ficou por lá enxugando tudo que veio pela frente.
Na manhã seguinte partimos para o
Skywalk, uma passarela sobre o Grand Canyon. É uma espécie de ponte de vidro em
formato de ferradura, que se estende por cerca de 20 metros da margem do Grand
Canyon. Lá de cima da pra ver o Rio Colorado há mais de um quilometro de nossos
pés. As paredes e o chão são feitos de um vidro muito espesso e transparente
que temos a sensação de estar andando nas nuvens. Alguns tiveram medo. Essa
obra é motivo de conflito desde sua construção, a comunidade indígena Hualapai,
proprietária da reserva onde se situa o Grand Canyon, briga contra a empresa
que construiu a passarela pelo controle da atração, já os rancheiros
proprietários das terras no entorno da reserva indígena cobram pelo acesso.
Aliás, fomos vítimas desse imbróglio. No caminho até o Skywalk via-se placas
indicando “Check Point”. Num determinado trecho da estrada havia uma barricada
formada por algumas pessoas usando coletes vermelhos e um sujeito de uniforme
bege, montado à cavalo, portando um revólver na cinta e uma estrela no peito.
Paramos e fomos abordados por um rapaz, que nos cobrou 20 dólares por pessoa
para passarmos por ali.
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Sujeito armado na barreira para subir ao Grand Canyon |
Achamos muito caro, pensamos até em dizer que éramos em
número menor, os vidros da Van eram escuros e ele não podia nos ver. Fomos
honestos pagamos por nove. Ao chegarmos ao topo da montanha, no complexo
turístico do Skywalk fomos informados que não precisaríamos ter pago aquele
pedágio e que a cobrança não tinha nenhuma relação com a atração do Grand
Canyon. O complexo é administrado hoje pelos índios Hualapai, o sujeito que nos
atendeu era um deles, disse que seu povo é contra a cobrança e que ela
atrapalha seus negócios. Decepcionados com o “chapéu” fomos ao caixa comprar
ingressos, para ver o Grand Canyon. Mãos ao alto novamente. Havíamos nos informado
e o valor do ingresso era de 33 dólares, porém lá no topo das terras Hualapai
ficamos sabendo que não era possível comprar apenas a atração do Skywalk, era
necessário adquirir um pacote turístico, que incluía, além da atração da
passarela, transporte de ônibus pelo parque, visita às instalações indígenas
(ocas), shows típicos da cultura Hualapai e claro uma infinidade de lojinhas.
Choramos um pouco e os índios sensibilizados com nossa causa e em protesto
contra os sitiantes, que nos cobraram pedágio, franquearam uma foto
gratuitamente. Éramos nove e tivemos direito a uma foto. Para ter acesso a passarela
de vidro é necessário calçar sobre os sapatos uma proteção, como aquelas usadas
em áreas estéreis dos hospitais e passar por um raio-x. Durante o percurso um
fotografo oficial faz fotos que serão vendidas na saída. Foi legal, mas não
volto lá.
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Ingressos para passar pela barreira dos rancheiros do Texas |
Descemos a montanha de volta à
estrada, o caminho era de terra, a Van não era a coisa mais estável do mundo e
não se comportava bem naquele piso irregular e sinuoso, sem falar da poeira,
acho que a última vez que choveu por ali foi quando o pagé Hualapai fez a dança
da chuva no forte apache do cabo Rust. No caminho, apertados nos bancos da Van,
íamos maldizendo os caras que nos cobraram 20 dólares por nada e combinamos de
parar no Check Point para tentar reaver nosso dinheiro. Ao nos aproximarmos do
local notamos uma movimentação atípica. De um lado umas cinco viaturas de
polícia e alguns policiais em volta, do outro, uma série de índios segurando
cartazes contra a cobrança de pedágio. O pessoal que nos cobrou, para passar
por ali, estava num canto, próximo a uma Van com a porta de traz aberta. O
sujeito armado que estava à cavalo havia sumido. Paramos e fomos conversar com
o policial, acreditávamos que seria uma boa oportunidade de rever as doletas. Expusemos os fatos à autoridade,
que disse também ser desfavorável a atitude dos sitiantes, porém o que eles
faziam não era ilegal, mas também não era legal e que nada poderia fazer,
estava ali apenas para manter a ordem e evitar conflito entre os índios e os
rancheiros. Simbora pra Las Vegas, quem sabe recuperamos essa grana por lá?
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O Riviera é famoso palo show Crazy Girls Revue Fantasia, em cartaz ha 20 anos. Não sei se as moças são as mesmas. |
Nosso primeiro contato com Las
Vegas foi a loja da Harley. Impressionante, a maior que já vi, os caras vende
de tudo, tinha até apetrechos pra churrasco com a grifizinha da Harley. Ainda tem
neguinho por ai falando em “espírito da Harley”, em fogueira do deserto... Os
caras são os reis do marketing e tem uma infinidade de seguidores, é o mundo do
faz de conta.
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Do lado de fora desse hotel era noite |
A exemplo do marketing da Harley
em Las Vagas tudo é grande e nem tudo é o que parece ser. Aquilo é um grande
cenário, se bobear você não sabe se é dia ou noite, alguns lugares são
ambientados de forma contrária a natureza. Ao meio dia é possível ver a lua
brilhando em um céu estrelado, à noite o sol brilha em céu de brigadeiro.
Durante esses dias em que estive na terra do Tio San passei por várias cidades
e por três estados, em nenhum lugar vi alguém bebendo na rua, portando uma garrafa
ou sequer um copo na mão. Mas, em Las Vegas não é assim, logo no primeiro dia
já pude observar as pessoas com garrafas, copos e até com um drink, acho que
uma marguerita, servida dentro de um “vaso”, imitando a torre Elfel, de mais ou
menos 40 cms de altura, que o pessoal tomava por um canudo, enquanto andava
pelas ruas de um hotel para outro.
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Cassino do Hotel Bellagio |
Todo hotel tem um cassino em
baixo. Um é maior e mais luxuoso que o outro, dentro dos cassinos há
restaurantes, bares, shows, lojas e o que você quiser. É possível circular por
eles sem que ninguém o perturbe ou pergunte aonde vai. É uma espécie de
“Neverland” para adultos. Por falar nisso, a todo o momento se é abordado por
“promoters” de casa de Streep, eles oferecem até limusine para levar o cliente
até o cafofo. A história do casamento também é verídica, todo hotel tem uma
capela onde se realizam casamentos, até no bar da Harley Davidson, na Las Vegas
Blv, tem um altar decorado com flores, cadeira para convidados onde pombinhos
motoqueiros unem-se em matrimonio.
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Mário, Charles e Marcelo Bruçó |
Nosso hotel era grande e
decadente, o Riviera, deve ter tido seus dias de glória. Como tudo por lá é de
gosto duvidoso, carpetes de cores berrantes, por toda a extensão proporcionando
um cheirinho desagradável. Em outros, de primeira linha, a moda era decorar a
recepção com um jardim gigante, tipo Alice no País das Maravilhas, algo me deu
saudade do Joãozinho 30. Mas é muito divertido, lugares suntuosos frequentados
por gente normal de bermuda e camiseta, a farra do pode tudo. A qualquer hora
que se passasse por um cassino era possível ver gente jogando e cada figura...
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Show de águas do hotel Bellagio |
Depois de visitarmos alguns
hotéis, assistir ao show das águas do Bellagio, tomar umas cervejas não me
lembro onde, fomos jantar. Já era tarde e no dia seguinte iríamos ao out let,
afinal seria o último dia e não teríamos mais de carregar malas, era hora das
encomendas.
Acordamos cedo, lotamos a Van e
lá fomos nós. Chagamos e o shopping ainda não havia aberto, aproveitamos para
comer uma panquequinha enquanto esperávamos. A lanchonete estava lotada, tinha
até fila. Nas lojas, a turma se dividiu, cada um foi cuidar de seus interesses,
teríamos pouco tempo, marcamos um horário para voltar para a cidade a fim de
almoçar e conhecer um pouco mais de Las Vegas. Já estava quase na hora marcada
e eu ainda tinha uma lista enorme de pedidos a cumprir, durante o tempo em que
fiquei com o pessoal acabei ajudando os colegas com o inglês. Quando negociava,
com o vendedor, o preço que alguém queria pagar e o tamanho certo, outro me
chamava para fazer alguma pergunta a quem o atendia e assim fui ficando, não
consegui comprar tudo o que havia planejado. Na hora de voltar para o hotel
acabei não indo e fiquei só no out let. Ai, consegui comprar quase tudo que
faltava. Nos encontramos no Bar da Harley, na Las Vegas Blv, um bar temático,
com uma enorme Fat Boy saindo pela fachada e motos circulando por uma esteira
dentro do bar. Foram várias saideiras até finalmente voltarmos para o hotel. Seria
nossa última noite, embarcaríamos de volta para o Brasil na manhã seguinte.
Para entrar no hotel era necessário passar pelo cassino e por uma série de
lojinhas, o Charles passou em uma delas pegou uma caixinha de cervejas, chamou
o Marcelo e eu para irmos ao cassino jogar no caça níquel, 10 dólares cada um,
tomar a cerveja e passar um tempinho, só para descontrair. Assim foi, tomamos a
cerveja toda e já estávamos querendo que nosso crédito acabasse para ir embora,
quando a garçonete veio com três cervejas e nos ofereceu, por conta do cassino.
Ali ficamos até o credito acabar, se tivéssemos disposição e mais moedinhas
ainda estaríamos lá tomando cerveja do cassino.
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Atentem para a etiqueta do boné. Eu não esqueci, era presente |
Dia de partir, foram necessários
dois carrinhos para descer nossa bagagem, lotamos a Van. Eu fui até o aeroporto
sentado sobre a mala de alguém. Estávamos preocupados com o volume de nossas
malas, ao menos até chegarmos ao aeroporto, algumas pessoas levavam um volume
tão grande que era difícil vê-las por trás dos carrinhos carregados, foi um
alívio. O voo, mais uma vez um horror, a Web Jet é uma maravilha frente aos
domésticos da AA. De Dalas até Miami foi um martírio, apenas água e aquele café
e olha que são quatro horas de voo. Mas tudo era festa, nada tirava o humor da
rapaziada, afinal deu tudo certo e até o que não deu foi bom. Embarcamos para
São Paulo em mais voo apertado, mas nesse serviram vinho e deu para dormir
bastante.
A festa foi ótima, só resta
agradecer a todos, Maurício, Marcelo, Charles, Marcelo Oliveira, Rodrigo,
Mário, Sergio, Luiz Mauro e ao Murilo, que não pode estar presente conosco, mas
foi lembrado a cada momento. OBRIGADO.
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Totem na loja de aluguel de motos |
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Paidagem de Kingston, aos pés do Grand Canyon |
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A Van que nos carregou |
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Estradinha para o Skywalk, no Grand Canyon |
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Acima da foto, a esquerda o Skywalk |
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O menino tava com sede |