quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Luz no fim do Túnel.

Não é possível que tenhamos de encarar “Controlares”, “IPVAs”,” IPTUS” e muitos outros “Is”, para andar na linha e atender às determinações do DETRAN, CONTRAN e o diabo a 4, enquanto alguns rodam pelas cidades com seus veículos poluindo, quebrando nas grandes vias e atrapalhando o trânsito, nas piores horas do dia. Quando não entulham as ruas da metrópole estacionados em lugares ilegais, sem a menor preocupação com o próximo, com seus deveres e as obrigações do cidadão. É hora de coibir isso.

O dado da matéria a baixo mostra que hoje mais de 100 motos são recolhidas por dia. Tem de tirar de circulação muito mais, vários condutores não tem habilitação e nem condição de obter uma. Cadê a lei seca? A prefeitura, em parceria com a PM, acerta em coibir a circulação de motos irregulares, mas tal fiscalização deveria se estender também para carros e caminhões, além de ter o apoio do governo do Estado. Provavelmente isso não resolveria todos os nossos problemas, mas seguramente aumentaria a segurança e a fluidez no trânsito.


Cidade recolhe uma moto irregular a cada 15 minutos


Apreensão em São Paulo quintuplicou em relação a 2010, após início de parceria

Principais justificativas da PM para a disparada são intensificação das blitze e mais espaço para guardar veículos


Folha de S. Paulo 11/8

Daniel Marenco/Folhapress

Motos apreendidas guardadas em pátio na zona leste de São Paulo

ALENCAR IZIDORO
DE SÃO PAULO

A apreensão de motos irregulares quintuplicou na cidade de São Paulo neste ano.
O cerco foi articulado há mais de seis meses entre prefeitura e Estado e, na prática, tem atenuado a expansão dos veículos em circulação nas ruas da capital paulista.
A quantidade de motos retidas pela Polícia Militar por infrações diversas e removidas aos pátios do município saltou da média próxima de 20 por dia, em 2010, para quase cem por dia, em 2011 -equivalente a uma apreensão a cada 15 minutos.
As principais justificativas da PM para a disparada são a intensificação das blitze voltadas para esses veículos e a abertura de novas vagas para guardar motos irregulares.
Por falta de espaço para deixar tantas motocicletas, havia uma situação que só agravava a impunidade.
Os policiais apreendiam motos só em casos mais graves. Nos mais simples (como atraso no licenciamento), era frequente aplicar multas e reter só o documento.
"Muitas vezes a gente fazia a abordagem e ela era liberada por falta de vagas. Não tinha para onde levar a moto", diz Paulo Sérgio de Oliveira, capitão do CPTran (Comando de Policiamento de Trânsito).
Para a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o aumento de acidentes exigiu uma mudança mais rigorosa. Em 2010, houve um salto de 428 para 478 motociclistas mortos -e de 123 para 135 atropelamentos com mortes provocados por motos.
Para a PM, o uso de motos em crimes foi o principal fator. "Fugir com moto é muito mais fácil", diz Oliveira.
O número de motos na cidade subiu de 789 mil, em junho de 2009, para 904 mil, no mesmo mês deste ano -um aumento de 14,5%.

ACORDO
O acordo envolveu a liberação pela CET de um pátio exclusivo para motos na praça Alberto Lion, na divisa das regiões central e leste -e que, hoje, já está 80% ocupado.Segundo Alberto Reis, diretor da companhia, outro terreno na zona leste será utilizado nos próximos meses.A CET também decidiu contratar seis radares portáteis, que devem chegar neste semestre, para flagrar motos -que escapam de boa parte da fiscalização eletrônica.Da parte do Estado coube a fiscalização mais severa -que resultou na operação "cavalo de aço", na capital.O presidente do sindicato dos motoboys, Gilberto Almeida dos Santos, diz que a medida, ao focar os irregulares, tem a aprovação da categoria. "Só tem que ficar quem é regular e profissional."

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